A Anbima em parceria com a Datafolha realizou uma sondagem para analisar mais de perto a influência das eleições na tomada de decisões dos investidores brasileiros e o levantamento, feito com 5,8 mil pessoas em todas as regiões brasileiras, mostrou que 38% dos entrevistados avaliam reduzir seu número de investimentos em razão do pleito. Já 41% deles disseram que o evento será indiferente na hora de selecionar um produto financeiro.
Mas o que dizem os gestores?
Um encontro entre gestores organizado pela Icatu Seguros no dia 20 de julho, Marcos Mollica (Opportunity) disse que os candidatos à presidência possuem propostas parecidas e que ambos dão pouca visibilidade para o mercado do que será da economia, devido a isso, Marcos explicou que as duas propostas tendem a aumentar os gastos públicos além do teto atual e isso dificulta prever a reação do mercado se um ou outro ganhar.
André Raduan (gestor e sócio-fundador da Genoa Capital) afirma que a disputa é acirrada e que é preciso acompanhar de perto a indicação de nomes para a equipe econômica, além das diretrizes fiscais dos candidatos e que só a partir do segundo turno ou depois das eleições teremos uma visibilidade melhor do cenário.
O que podemos dizer é que em ano de eleição há maior volatilidade no mercado, isso significa muitos altos e baixos, o que torna algumas aplicações mais arriscadas. Além disso, somam-se questões como a guerra Rússia-Ucrânia e a crise econômica que foi gerada pela pandemia e temos um aumento da inflação em todo o mundo.
Por isso, é importante se manter atento, dedicar um tempo aos estudos dos mercados e fazer pequenos aportes em oportunidades que possam surgir.
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